Novo estádio do Flamengo fica longe, mas Maracanã já gera lucro recorde

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O presidente do Flamengo, “Bap”, apresentou ao Conselho Deliberativo nesta segunda-feira (11) um panorama das mudanças na operação do Maracanã e revelou um plano para remover cadeiras de dois setores, abrindo mais espaço para torcedores em pé — o que aumentaria a capacidade e, consequentemente, a receita. Enquanto isso, o novo estádio do Flamengo, no gasômetro, fica em segundo plano, sem muitas movimentações.

Segundo os dados (obrigado ge), só no primeiro turno do Brasileirão 2025 o Flamengo já lucrou R$ 22,4 milhões com bilheteria — quase R$ 4 milhões a mais do que em toda a edição de 2024. A receita do estádio cresceu 61% e as despesas caíram 6%.

Resultados financeiros comparativos:

  • 2024: Lucro total R$ 18,72 milhões | Média R$ 1,04 milhão/jogo

  • 2025: Lucro total R$ 22,43 milhões | Média R$ 2,24 milhões/jogo

Entre as medidas que impulsionaram o resultado estão a renegociação com fornecedores (corte de 10% a 20% nos custos), melhoria no estacionamento, troca dos refletores, novo acordo com a Light, expansão do acesso por biometria para 93% das entradas e incremento na venda de camarotes.

Um ponto que gerou questionamentos foi a queda no valor do aluguel: de R$ 350 mil para R$ 10 mil. Bap explicou que, como o estádio é hoje superavitário, não há necessidade de cobrar aluguel de Flamengo e Fluminense — parceiros na administração via Fla-Flu Serviços SPE S.A. Caso outro clube use o estádio, a taxa será cobrada normalmente.

Novo estádio do Flamengo segue “esquecido”

Sobre o novo estádio do Flamengo no Gasômetro, Bap confirmou que os estudos de viabilidade econômico-financeira estão próximos de serem apresentados. A gestão do Maracanã, segundo ele, será uma das alavancas para viabilizar o projeto.

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