A pergunta “por que o Flamengo não compra o Maracanã?” é recorrente entre torcedores. A resposta, no entanto, mistura paixão e realidade: não é apenas uma questão de vontade, mas de viabilidade jurídica, financeira e estratégica para o futuro do clube.
O presidente Luiz Eduardo Baptista, o Bap, já destacou que a compra exigiria a venda de um bem público tombado, com autorização legislativa, licitação e outras etapas complexas. Além disso, o modelo de operação atual não oferece ao clube a autonomia desejada, o que pesa na decisão.
Outro motivo é o custo de manutenção e adaptação do estádio. Apesar de ser um símbolo do futebol mundial, o Maracanã foi projetado para eventos de grande porte e não para a rotina de um clube que busca eficiência. Isso explica por que o Flamengo prefere investir em uma nova arena.
Atualmente, o Flamengo e o Fluminense administram o Maracanã por meio de uma concessão de 20 anos. Enquanto isso, o projeto do novo estádio, no terreno do Gasômetro, avança com promessa de modernidade, naming rights e operação voltada para gerar receita diária ao clube.
Por que o Flamengo não compra o Maracanã? É quase inviável!
No fim, a questão “por que o Flamengo não compra o Maracanã?” reflete o embate entre tradição e estratégia. A escolha do clube mostra que, mesmo deixando um ícone para trás, a prioridade é construir um espaço 100% seu, moderno e financeiramente sustentável para as próximas décadas.